quarta-feira, 18 de abril de 2007

FATO INUSITADO MARCOU O DOMINGO DE CARNAVAL NA AVENIDA

Domingo de Carnaval na Praça do Povo. Era dia de ver as grandes estrelas da música baiana. A chuva que caía não impediu que logo no comecinho da tarde uma multidão se aglomerasse. O comentário mais comum era anunciado aos gritos “quero ver o Chicletão passar”. Depois de blocos infantis e Afros chegou à vez dos grandes nomes da música baiana. O cacique Ninha arrastou o Tribahia acompanhado de Xexéu e Patrícia, dançando sem parar a atriz global Lucy Ramos - convidada do grupo - distribuía sorrisos e beijinhos aos foliões. Em seguida a musa do Axé, Ivete Sangalo, passou rasgando elogios à pipoca que se espremia para ver a deusa em traje de vedete dos anos 40. Com um bom humor inconfundível a cantora retribuía com música o carinho recebido dos fãs, que seguravam cartazes e acenavam das janelas de prédios. Mas, o inusitado ainda estava por vir.
Era a vez do “Chicletão passar”. De longe se ouvia Bel Marques pedir cuidado aos foliões para que não se machucassem ao seguir o trio. O perigo era que eles fossem esmagados ao passar ao lado dos praticáveis montados pela PM. Ao entrar na Praça a banda parecia contagiada pela multidão, no entanto, problemas no trio, logo tiraram o brilho da festa. Uma fumaça preta de cheiro forte se espalhou pelo ambiente. Nesse momento o cantor que se encontrava num braço mecânico – usado pra deixá-lo mais próximo do público - tentava desesperadamente retornar ao caminhão. O nervosismo tomou conta dos que assistiam a cena. Dos camarotes flashs das câmeras fotográficas demonstravam o espanto das pessoas ao presenciar esse momento raro. Depois de alguns minutos parado, o show continuou. O cantor, desconcertado, pediu desculpas e voltou a tocar e alegrar a multidão.
Após algum tempo da partida do Camaleão o Corpo de Bombeiros apareceu. Fora de hora, os soldados percebem que o problema já havia sido resolvido e recuaram. Seguiu-se a festa na Castro Alves...

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