segunda-feira, 20 de outubro de 2008

“Ética: a verdade, a luz e a vida”

Lutar pela liberdade de pensamento e expressão é acreditar no conhecimento da informação como bem valioso, que deve ser compartilhado entre os homens. Dessa forma, a profissão jornalista estabelece um compromisso com a sociedade, munindo-a do conteúdo necessário para aguçar a criticidade humana.
Diante de tamanha responsabilidade, torna-se essencial à vigília sobre a conduta profissional, a fim de zelar pelos princípios que estabelecem o jornalismo como uma atividade de natureza social. Sobre esse ponto de vista, vale lembrar que ninguém melhor que o próprio jornalista para regular o cumprimento correto dos direitos e deveres de sua classe, fazendo uso do código de ética da profissão.
Assim, persistir numa atuação isenta a favor dos direitos humanos e visando o bem público é responsabilidade do profissional comprometido, que vê no seu guia de conduta ética uma luz indicando o caminho adequado ao exercício do jornalismo.
Apesar de não exigir esforços sobre-humanos, o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros prevê ações incomuns à sociedade atual: privilegiar o comum, em detrimento de interesses privado; preservar a integridade de seus colaboradores e colegas; combater e denunciar atitudes que tragam risco ao livre acesso à informação; buscar a verdade dos fatos para relata-los de maneira honesta. Estas são algumas poucas regras, que apesar de parecerem simples, o desvio de uma delas pode causar danos incalculável a humanidade.
Assim, conclui-se que ser jornalista é, antes de qualquer coisa, ser ético, comprometido com causas justas, defensor de minorias oprimidas e “sem voz”. E para não desafinar o coro da crítica: ser jornalista é sonhar que um mundo mais justo é possível.